quinta-feira, 22 de outubro de 2009

In the blue machine

Estava tentando lhe dizer
O motivo de eu ter saido correndo
Mas o maldito barulho vindo do céu azul
Caindo em meu rosto, destruindo minhas convicções
Manchando tudo com meu profano sangue
Nem vermelho nem liquido
Fez com que eu ficasse mais uma vez
É consentido e sem sentido essa loucura
É insanamente descuidada e lentamente procurada
Essa intensa voz que me faz querer correr
Na direção oposta onde me encontro
Eu quero retornar ao meu lar
Por isso não mais quero tentar
Apenas me diga, o que devo ouvir

Poupe-me de suas indagações
de suas afirmações
Levarei tudo que resta de humano em mim
De volta ao azul celeste
De volta ao trator que move minha existência
Apenas quero voltar a ser o que era
E novamente estar ali passando
Pelo meu estranho processo criativo
Minha estagnação onde sempre sou feito do mesmo jeito
E sempre saberei
Que retonarei à terra pelo mesmo meio
Mas será que volto ao mesmo ponto
Será que volto a ser seu mar?

2 comentários:

m. o. 23 de outubro de 2009 às 17:23  

Difícil achar um equilíbrio novo.

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