sábado, 27 de março de 2010

Um estranho, desconhecido caminho

Eu não queria entrar
Não queria nem mesmo passar ao lado daquela escura e estranha passagem
Mas mesmo assim me aproximei
Fiz-me valente ao enfrentar o que não era meu medo
Tentei desvencilhar-me daquilo que ficou impregnado
Um vácuo parecia querer me prender quando eu consegui ver uma luz
Bem ali naquele monte de sombras mórbidas
Eu segui aquela direção, mas de repente, fui pego com um golpe na cabeça
Sem saber de onde ele vinha me descobri novamente perdido
E sem ter mais pra onde voltar sentei,
E chorei

 
 
 
 
 
 
Agora eis me aqui dizendo palavras perdidas
Sem mesmo pensar em como sair
Ao mesmo tempo em que sou levado em direção a um perigo iminente
Sinto um estranho e sádico prazer
Sádico prazer para sentir dor
Açoitando somente aquilo que me resta para manter a lucidez
E minha visão turva-se quando tenta distinguir imagens
E meu passo já não mais cabe em chão algum
Estou novamente no seu rastro
Sua luz brilha onde minha presença se faz.
 
 
 
 
 
 
Estarei sempre enfrentando monstros não por mim criados
Levarei sempre essa luta adiante
Até que me peçam, para baixar minhas armas
Muito sangue já foi jogado fora.

2 comentários:

Juliana Matos. 28 de março de 2010 às 18:44  

E quem não encontra monstros pelo caminho? Todos nós!

Um beijo da Ju!

Anônimo,  14 de abril de 2010 às 14:35  

bacana o blog Paulo!
gradei gradei...

Estandelau

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