quinta-feira, 13 de junho de 2013

Dado um instante, eu sonho.

Nem dado um dado pode ser
Ou seria dado aquele que já é de outro
Talvez um dia a escuridão se borre
E com claras manchas apagadas por borracha
Se esfole em falta de sombra

  Dados sem números, dados vazios
  Dados não rolados, não salvos

Achei que pudesse ignorar o vazio
Mas no fim ele se resume a isso
Um dado incompleto
Sem numeros, cego
Que rola eternamente
Circulando pelo armazenamento
Fugindo do medo
Medo

                                                       Sozinho
 

Sem medo não vivemos, sem medo não construimos
Acho que nesse exato instante
Apenas nada preenche meu dado vazio.
 

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