quarta-feira, 4 de maio de 2016

Quando (não) há


Quando os cabos se rompem
E o sinal sem fio está bloqueado por algo
A gente tenta fazer a conexão manual
Que nem sempre possui gestos suficientes

Quando me quebrei, pensei que pudesse ser colado
Mas na verdade a metáfora não foi certa
Cola em mim, comigo, mas não me cola
Seu olhar me quebra, pois não resisto

E aqueles eletrodos esquecidos
Estão agora monitorando
Só medem minha frequência
E frequento então

Reconheço aqui uma ligação
Reconecto-me ali de antemão
Contudo, algumas vezes
Nem tudo é presente

A relação de duas almas acontece no olhar

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