quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Coragem [ou medo]

E quando o sorriso não vem
Pois acordei sozinho
É quase uma valsa
Mas sem um par

Teria eu tido asas?
Teria eu voado
Seria o que teria?
Seria nós

O mesmo que eterniza
Pode me entediar
Pois a prática da vida
Nós coloca sempre a navegar
Nesse mar do tempo onde
Presente é dúvida
Passado é futuro
Prefiro evitar

Ama(r)rei sempre o que me faz bem
Mas nesses nós as vezes
Saem algumas feridas
Outras vezes sangra

Pensando agora
Anseio
E aquele abraço apertado
Os lábios mais que preparados para os meus
Ou mãos ávidas
O olhar, no encontro
No êxtase

Encontro sua boca no trilhar do meu sentido
Seguro sua mão como se
Agora penso numa palavra que descreve
Não há sens(o)ação

O risco vale calor que emana dos corpos

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