quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Convite

E nessas mãos
Há um coração
E ele pulsa
Junto do teu ritmo
E faz imagem do que sorri
Me dá aqui sua mão
Sente?
É quente
E reage a ti
Ou será que é minha a reação
Frente ao que pode ser bom?
Vamos correr
Na chuva mesmo
M.olhamos
Nos vemos
Une me ao teu a.braço
Quero entender
Ver você funcionar
Me instiga a sorrir
Ver alegria no teu olhar
Trás pra perto tua vida
Posso?

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domingo, 11 de dezembro de 2016

So.negação

No âmbito do visível
Apenas ouço o que me é dito
E se não é
Não há dedução
Apenas quero o que é meu
Sem partes
Sem adivinhação

Não vejo mais por ai
Negação e tentação
Mostra intenção
E eu direciono
Esse sentido que falta
É o caminho a seguir

Sabe a rua sem saída?
Não é pra mim caminho
Liberdade é verdade
Asas abertas não gostam de muros
Ou apenas os deixam

E sabe no que sobe
Ou passa a ser vista
E aqui quando segura minha mão
Aquece o coração
Mas essa emoção não é
O topo da montanha

Seu vento é brisa
Mas tem.[pestade]

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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Amar.e.linha

Vou onde aja o amor
Sem a tensão da dor
Pois no seu sonhar
Há apenas esse mar
E as ondas são sonoras
Trazidas pelo vento
Que me sopram ao ouvido
É carinho então se abra
Se é verdade
Apenas dê as mãos e seja
Sinta forte ai dentro
E não mais seja tragado
Não se perca
Não se iluda
Sem temer

Na luta diária
Não sou arma
Prefiro me fazer rosa
Espinhos que não ferem
Caminhos que fazemos
Traçado pelo chão
Há um céu
Vamos?

Eu pulo com você!

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domingo, 23 de outubro de 2016

En.c(a)ont[r]o

O que faço no meu passo
O que passa no meu traço
E se traço um abraço
Sendo rota, sendo peça
Faz-se presente
Preza minha presença

Do que se trata seu olhar
Pois quando foge do meu foco
As pupilas se perdem
E não vejo através
O quão estás quando comigo?

Conto
E após inúmeras vezes
Vejo que há espaço
Sinto que é querer
Mas apenas sob[r]e (e) estima
E nisso peso
Com isso troco
E disso saio

Mas no leve palavreado
Denso e rico
Transit[o].[not]ório
De afetos e vontades
A minha mão se troca
E nisso me toca
Mas porque não?

Tua pele arrepia minha alma

Mas no insta.[vel].nte da inde.[cência].cisão

Fita me com tuas janelas
Deixa nossa essência assim

É no acaso que há caso.

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domingo, 16 de outubro de 2016

Sina.[l] Verde

Deixe a correnteza fluir
Leve me até onde tu sorri
E nessa leva de atitudes
Dê me aqui sua mão

Segura, é alto
Seguros estamos
Lembra sempre disso
O sonho é vivo
E nossa existência
Veio aqui rimando
Coincidências

Abre espaço e tenta
Cobre a estrada e vai
Velocidade não se controla
Controle não se força
Quando a força usamos
Podemos quebrar
Ou objetivos alcançar

Mas onde está a mediação?
Mede com teu sorriso tua felicidade
Trás pra mim teu olhar
E aperta meu corpo com teus braços
No fim apenas quero
Te ouvir respirar
Calma.mente

Mas porém, fica
E firma aqui teu céu
Pois no firmamento declarado

Infinito contenta.[fir].mento

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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Etern[a].idade

Insana é a tentativa
Alcançar estrelas
Pular muretas
cintilar

Mas na combustão
Se esvai parte da vontade
E fico
A tra.ficar

O que brilhou os olhos
In.sensatez limitada
Eu vejo daqui asas caídas
Eu não vejo o sangue

Mas aquela liberta vontade
Ela o salvou alguma vez?
Talvez nem mesmo o equilíbrio
des.vario no senso

E a gente se perde
Ou se tece
Formando sempre uma velha roda
Só queria

A.ventura

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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

[F]Cui.dado

Em.prego esforço em vão
Tento equilíbrio
Onde há uma reação em cadeia
Tamanha era a passada
Que cedi

A.barco o mundo
E nesse mar de sentidos
Trans.[t]formo

Nem mesmo a fonte
Conseguiu segurar o que passou
No absurdo do turbilhão
Satisfação vem
E sempre de onde se consegue
De lado fica
Vontade

Abraça o que te apraz
Mas no fundo
Sempre há aquele
Que em des.vario faz
A mente se perde

Emprega essa força
No que te firma no chão
Pois o que te sustenta traz leveza

Escor.rega coração meu
Não há fulgor


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