Cons(ciência)
Acordei com aquele amargo na garganta
Talvez a falta de sua presença tenha causado isso
Mas acho que foi somente o erro
Cometido pelo acaso do desencontro
Efetuado pelo destino com crueldade
E partindo parte minha e parte sua
O pensamento que tenho com seu cheiro
Que agora está aqui impregnado
É a tristeza que me assola quando olho pro que tenho seu
A lembrança de seu caloroso abraço
E a imaginação de palavras saindo de sua boca
A energia empregada para tais atos
poderia ser usada em um abraço
ou mesmo um laço
que eu já atei a você
agora apenas espero a outra ponta unir-se a mim
talvez, minhas asas não possam voar rápido o suficiente
Mas minha mão percorre a tua
E meus olhos prestam atenção em ti
Mas no fim estou em terra
Asas perdidas não podem voar
E nem mesmo mais tenho aquela velha fita
Que usei para lhe presentear
Mas no fim estou em terra
Asas perdidas não podem voar
E nem mesmo mais tenho aquela velha fita
Que usei para lhe presentear
O pior de uma queda não é o encontro com o chão
Mas sim a certeza que o caminho de volta está fechado.
1 comentários:
Adorei a intensidade do texto.
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