sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Meta-[de]

Havia então uma historia
Sem tempo
Sem cor
Sem dor
Sem flor

Havia então um pretexto
Sem rima
Sem nada
Perdido no tédio

Parecia que não havia mais linha
Nem divisão do que é
Nem aviso do que pode ser
Havia...

Há uma verdade
Mesmo que para uma parte
Onde a divisão é mais que separação
É a mesma rima que tira o tédio
E a mesma cor que ausenta a dor
Pois o tempo agora é das flores

Acho que é um aviso
De que o nada se transformou na linha
Que me liga ao outro lado
Que conecta

Uma essência a outra
Como se não houvesse limites
Como se não existisse
Outro método metaforico

Quase um número inteiro.






1 comentários:

Alécia Motta 5 de novembro de 2012 às 14:35  

Adoro vir aqui ler seus textos. Não tem como passar por aqui sem sair "remexido por dentro".

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