Bar[ato] e Fr[ágil]
Sinto um estranho prazer quando saio
E cruzo com quem encontro
Os olhos não chegam a se tocar
Mas a sensação toma o corpo
Fico pensando ao te olhar
Acho que por não ser vulgar
Não só você mas a maneira como olho
Pode ser o mecanismo que falta, a engrenagem
Fica ali solta, girando e esperando
Quer que a toquemos juntos
Aciona em mim a manivela
Acende em mim essa vela
Passa a noite a me velar
Será que assim, enfim
Perco o sinal ou flechamo-nos então.
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