sábado, 1 de maio de 2010

Tempo que não passa

Tempo esse que não conta, não se move
Quando com você estou nem mesmo a vida corre
Serei então predestinado a esperar sempre um movimento
Seu antes de partir ao proximo ato
Seria eu então um compositor
Que sem orquestra é obrigado a cantar sempre à capela
Como quase uma vazia sombra perdida no palco
Esse velho e repetido espetáculo
Onde tudo o que sou se desfaz
Onde tudo que penso é em fazer-me algo
Ser o que sou pra você
Ou ser eu mesmo, para que pense que eu não
Eu queria poder pensar como um tradutor de sentidos
Ou um transmissor de sentimentos
Queria poder usar da maldade pra mata-los
Mas tudo que posso fazer
É padecer na constante instabilidade de seu olhar
Como me fazer um caminho para o labirinto onde se perdeu?

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