quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Convite

E nessas mãos
Há um coração
E ele pulsa
Junto do teu ritmo
E faz imagem do que sorri
Me dá aqui sua mão
Sente?
É quente
E reage a ti
Ou será que é minha a reação
Frente ao que pode ser bom?
Vamos correr
Na chuva mesmo
M.olhamos
Nos vemos
Une me ao teu a.braço
Quero entender
Ver você funcionar
Me instiga a sorrir
Ver alegria no teu olhar
Trás pra perto tua vida
Posso?

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domingo, 11 de dezembro de 2016

So.negação

No âmbito do visível
Apenas ouço o que me é dito
E se não é
Não há dedução
Apenas quero o que é meu
Sem partes
Sem adivinhação

Não vejo mais por ai
Negação e tentação
Mostra intenção
E eu direciono
Esse sentido que falta
É o caminho a seguir

Sabe a rua sem saída?
Não é pra mim caminho
Liberdade é verdade
Asas abertas não gostam de muros
Ou apenas os deixam

E sabe no que sobe
Ou passa a ser vista
E aqui quando segura minha mão
Aquece o coração
Mas essa emoção não é
O topo da montanha

Seu vento é brisa
Mas tem.[pestade]

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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Amar.e.linha

Vou onde aja o amor
Sem a tensão da dor
Pois no seu sonhar
Há apenas esse mar
E as ondas são sonoras
Trazidas pelo vento
Que me sopram ao ouvido
É carinho então se abra
Se é verdade
Apenas dê as mãos e seja
Sinta forte ai dentro
E não mais seja tragado
Não se perca
Não se iluda
Sem temer

Na luta diária
Não sou arma
Prefiro me fazer rosa
Espinhos que não ferem
Caminhos que fazemos
Traçado pelo chão
Há um céu
Vamos?

Eu pulo com você!

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domingo, 23 de outubro de 2016

En.c(a)ont[r]o

O que faço no meu passo
O que passa no meu traço
E se traço um abraço
Sendo rota, sendo peça
Faz-se presente
Preza minha presença

Do que se trata seu olhar
Pois quando foge do meu foco
As pupilas se perdem
E não vejo através
O quão estás quando comigo?

Conto
E após inúmeras vezes
Vejo que há espaço
Sinto que é querer
Mas apenas sob[r]e (e) estima
E nisso peso
Com isso troco
E disso saio

Mas no leve palavreado
Denso e rico
Transit[o].[not]ório
De afetos e vontades
A minha mão se troca
E nisso me toca
Mas porque não?

Tua pele arrepia minha alma

Mas no insta.[vel].nte da inde.[cência].cisão

Fita me com tuas janelas
Deixa nossa essência assim

É no acaso que há caso.

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domingo, 16 de outubro de 2016

Sina.[l] Verde

Deixe a correnteza fluir
Leve me até onde tu sorri
E nessa leva de atitudes
Dê me aqui sua mão

Segura, é alto
Seguros estamos
Lembra sempre disso
O sonho é vivo
E nossa existência
Veio aqui rimando
Coincidências

Abre espaço e tenta
Cobre a estrada e vai
Velocidade não se controla
Controle não se força
Quando a força usamos
Podemos quebrar
Ou objetivos alcançar

Mas onde está a mediação?
Mede com teu sorriso tua felicidade
Trás pra mim teu olhar
E aperta meu corpo com teus braços
No fim apenas quero
Te ouvir respirar
Calma.mente

Mas porém, fica
E firma aqui teu céu
Pois no firmamento declarado

Infinito contenta.[fir].mento

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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Etern[a].idade

Insana é a tentativa
Alcançar estrelas
Pular muretas
cintilar

Mas na combustão
Se esvai parte da vontade
E fico
A tra.ficar

O que brilhou os olhos
In.sensatez limitada
Eu vejo daqui asas caídas
Eu não vejo o sangue

Mas aquela liberta vontade
Ela o salvou alguma vez?
Talvez nem mesmo o equilíbrio
des.vario no senso

E a gente se perde
Ou se tece
Formando sempre uma velha roda
Só queria

A.ventura

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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

[F]Cui.dado

Em.prego esforço em vão
Tento equilíbrio
Onde há uma reação em cadeia
Tamanha era a passada
Que cedi

A.barco o mundo
E nesse mar de sentidos
Trans.[t]formo

Nem mesmo a fonte
Conseguiu segurar o que passou
No absurdo do turbilhão
Satisfação vem
E sempre de onde se consegue
De lado fica
Vontade

Abraça o que te apraz
Mas no fundo
Sempre há aquele
Que em des.vario faz
A mente se perde

Emprega essa força
No que te firma no chão
Pois o que te sustenta traz leveza

Escor.rega coração meu
Não há fulgor


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terça-feira, 13 de setembro de 2016

Delira.(a)nte

A lâmpada brilhou na madrugada
Foi minha imaginação?
Tentei desviar dessa luz
Mas não

Senti sua energia, fui tragado
Servi a teu propósito
E nesse conectar elétrico
Frenético
Movimentei minha vontade
Foi tanto esforço que
Insuficiência

Mas o que era aquilo?
Acho que curto
Mas ainda estou com as ligações

Tanta energia
Cinética
Eletrizante

Acordei de uma noite intensa
E descobri que era
Não é preciso orgasmo
Nem mesmo pretexto

Vamos deixar as luzes acesas

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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Temp(l)o

Acalma-te ai coração
Não é hora
Não é dia
Nem é

Acalenta outra alma coração
A tua tem calor próprio
E o vento é frio
Não é mais proteção

E no dia em que se aquieta
Eu penso no que vivi
E no que verei
Será que talvez um dia?

É voz que não se cala
É sentimento que não para
É a vida que pulsa

Mê de um abraço apertado
Me fala o que pensa
Afasta o meu frio

tr.amo aqui
Mas não deixa de ser
A pulsação de nós

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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Coragem [ou medo]

E quando o sorriso não vem
Pois acordei sozinho
É quase uma valsa
Mas sem um par

Teria eu tido asas?
Teria eu voado
Seria o que teria?
Seria nós

O mesmo que eterniza
Pode me entediar
Pois a prática da vida
Nós coloca sempre a navegar
Nesse mar do tempo onde
Presente é dúvida
Passado é futuro
Prefiro evitar

Ama(r)rei sempre o que me faz bem
Mas nesses nós as vezes
Saem algumas feridas
Outras vezes sangra

Pensando agora
Anseio
E aquele abraço apertado
Os lábios mais que preparados para os meus
Ou mãos ávidas
O olhar, no encontro
No êxtase

Encontro sua boca no trilhar do meu sentido
Seguro sua mão como se
Agora penso numa palavra que descreve
Não há sens(o)ação

O risco vale calor que emana dos corpos

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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Des[se].tino

O anjo que arranca as asas para no amor cair
Encontra o solo mas está feliz
Ele não mais voa por ai
Ele vem, ele fica
Flutua na presença de ti
E alça voo em pensamento
Pois a visão de teu olhar
Faz com que rumos deixe de ser
E sentidos deixem de ser necessários
Pega e segura a mão
Sem balançar, só deixa ser
Pega esse sorriso que coloca em mim
E sorri junto pois não há
Maior alegria que ser
E o (a).mar

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[In]devido

É no teu colo
Onde me coloco
E no teu ombro
Minha mente desvia

Quero estar próximo
Quero ficar junto
Quero abraçar tua alma
Quero união

Eu canto pra ti
Do canto onde estou
E conto aqui
Sobre a contagem que faço

Meu anseio é teu olhar
E o sorriso que irradia
Quando os olhos se encontram
Sempre que

Mesmo no dia, mesmo na luz
A sombra não é
O temor da visão

Não há medo
É recl.amado teu toque
Sem pre.sumir

Continue, mesmo que a rua seja contra-mão
Minha placa tem registro
Mesmo na proibição

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quarta-feira, 22 de junho de 2016

In.san.idade

Não quero um espelho
Prefiro olhar a ti
Eu não preciso me ver
Seus olhos me bastam

E quando há o toque
Quando te deitas sobre mim
Quando o vento faz
Nossos corpos juntarem
Eu sinto

E no fundo, desejo
Que isso se repita
Indefinidamente
Que o abraço aconchegante
Seja
Inteiro

Não desvie os olhos
Deixe me adentrar

Nos confins de tua loucura
Todo dia quero
Estou aqui

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Rasa.(ge)nte

Ainda há dor
O sangue escorre e me colore
O rubro calor que me deixou
E o rubor de minha pele

Tudo isso e eu aqui
No chão a buscar teu corpo
Toda queda e eu
Aqui subindo, levanto-me

Aquelas asas foram minhas
Mas me livrei
Livramento, livremente
Dei asas pra liberdade
O sentido que se faz
Fez com que sentisse
Agora

Espero, quero
Arranjo flores
Encontro amores
Já que janelas não são feitas pra pular
Continuo no mesmo local onde um dia me viu
E daqui
Apenas observo

E daí?
trás pra junto de mim seu corpo
trás pra cá teu calor
Me olha na alma

Seja abismo para que eu perfure
Seja calma.ria
Me perder nos teus caminhos para
des.encontrar

Profundidade nunca foi reflexo
Reflexão nunca passa de ilusão

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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Mov(e)imento

Em uma reta
Virei diretamente na sua curva
Cravado em mim estava a inércia
Queda, corpo, chão
No meu passar eu vi seu sorriso
Mas acelerado estava
Percebi quando havia ido
E passado
Sem presente
Agora em sua frente
Posso finalmente ver
O que esconde esse olhar
Quando nossas almas
Estão a se tocar
O calor é intenso contigo
E o encontro dos lábios
Macio
Me faz crer que é
Mesmo que não no presente
Me mostra sua mão
E nessas linhas
Desenharei o amanhã
Integra meu físico
Se'ntrega em meus braços
Conforta-te
Esses braços são teus

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A.r(ra)esta

Vem aqui me dê a mão
Vai não, fica mais e seja
Serei sempre aquele que deseja
Ou o desenho feito pelos teus olhos

Mãos não se dão
O movimento é da mente
E o que leva isso en.frente
Enfeita com seu só.rriso

Parado aqui na es.quina
Esperei o que tanto queria
Mas no entanto, con.tudo
As estrelas caíram do céu

Estarei aqui
Re.torna se pretender
Visita o impossível
Mas aquelas mãos
Toque o que nos (e)int(r)eg.r.a
E o toque ecoará
Fest.(s)eja

O encontro de nossos olhos
Faz o contato mais imediato
E nos conta a necessidade
De j.untar

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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Trâmite

Eu penso no céu
E sinto a chegada
Eu sinto o ar
Pressinto seu cheiro

Cala-me com tua presença
Calma-me com teu ardor
Queima
Infl.ama

Pelo que há
Pele
Pede meu corpo
Pensa e sente

Sentado aqui me disponho
E no pensamento que sobrevoa
Te puxo o ar

Me faz agua e me navega
Me faz mar e me acalma
Me deixa chover
Ab.sorve

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terça-feira, 31 de maio de 2016

Quando a gente se olha

Metade de mim quer o céu
Mas você, me fez ancorar ao teu lado
E metade de mim se faz lembrança
Mas você me traz a realidade

Então o que é preciso
Do lado certo estamos nesse plano
Nossas intenções já se encontraram
Então, o que faz nosso sonho?

Diga aqui, me conta
Estou aqui e ficarei
Não há fuga do que não se acaba
Não ha fim para o que é verdade
Conta
São dois inteiros ou a soma de dois
A matemática nada interfere
Vamos dividir a intensidade

Sinta isso fluindo de mim
É o transbordar
Veja o que alcança, vá o mais alto que pode
Estamos em todos os lados

Somos, seremos, podemos
É

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domingo, 29 de maio de 2016

Passo

Sem segurar
Só sentindo o calor
Se apertar
As vezes vira nó
Sentido no que acontece
Parece que não há
Procuro sempre nas palavras
Um silêncio que me diga
A resposta já apareceu
Basta agora fazê-la
Ou deixa
E entro de vez
Se a força bruta
E a nossa luta
E isso tudo que passa
Já tá bem liso
Pelo calor ou pelo amasso
Sigo sempre esse seu
Com.passo

Não sei dizer se circular ou quadrado
Circunda minha vida, fecha minhas arestas
Já não sei assim desenhar.

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sexta-feira, 27 de maio de 2016

Para[l]Elos

Eu ando sem segurar
E tuas mão estão sempre prontas
O olhar me guia proutro mundo
E a voz

Ouça me cantar mais uma vez
Aqui do seu lado
Entenda-me completamente
Quando olhas para minha alma

Juntos, separados, misturados
Mas minha mente não vagueia
Nem sob a sombra nem sob o sol
A lembrança sempre me guia
Só faça e seja
Me caça e esteja
Não larga e deseja
Me laça e me beija
Só não deixe sem mistura
A reação é balanceada
E a resultante me excita

Traz teus braços e tua vida
Mas não quero que digas
Vem pra perto de mim
Mas não corra não fuja
Pois posso ser louco

Mas és o que me sus.tenta

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quinta-feira, 26 de maio de 2016

Ab.nega.ação

Fortes são os sentidos
Porque quando damos direção ao sentimento
Ele acerta em cheio o rumo do vetor

E então ele é ruminado

Nesse regurgitar a gente se perde
Pois o corpo não é preparado pro espírito
Não, nossas almas são interligadas

Mas porque então
A certidão não vem
E o certo fica perdido nessas curvas
Tão lindas quanto um bosquie
Onde quero me deitar
Deverias, apenas
Não me machucar com espinhos
Minha flor não é resistente


O corpo sangra

É doação

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Con[cupi]scência

Sai daí
Em dias de frio eu quero o sol
Em noites gélidas
Seu corpo pra me aquecer
No meu cantar
Ouça meu amor
Essa dança eu fiz pra ti
Esse laço é pra nos juntar
E no enlaço
Juntos nossos corpos

Me ch.ama, me infl.ama
Sem pudores
Me m.olha, engole
Come.ça

E não deixe asssim
Sem fi[m]nalidade

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quarta-feira, 25 de maio de 2016

Morada Efêmera ou Me dá a mão?

Vou assim de peito aberto
Enfrento o vento
Corro na chuva
Ando descalço
Mas não, não há paradas
Se eu paro foi porque te vi
O teu rosto fica gravado
Tua voz ecoa em meus tímpanos
E teu cheiro toma conta do meu ser
Parando assim todo o tempo
E porque então

Fica ai me olhando com carinho
Sem me dar a mão para que eu desacelere
Basta querer e eu fico
Se me disser que é
Preciso ouvir o que quer
Assim não há frio
Machucado meu coração exposto não ficará
Mas se eu continuar

Preciso de ter um corredor por vir
Pra me alcançar, acompanhar
E nele portas para o futuro.

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terça-feira, 24 de maio de 2016

R[p]ecados curtos

O frio atravessa a alma
Mas sempre há
O c(l)al(m)or de um abraço
Apertado, mandando pra longe
Tudo que possa não ser
Surge então
No fundo da sala o sinal da esperança
Será que é isso mesmo?
Destino, como es brincalhão
Essas peças que você traz
Não, fazem parte do meu quebra-cabeças
Pois na metáfora do coração
Quem se parte é a sanidade.
Repetição, pois esse calor foi o que ansiei
Reflexão, loucura pelo desejo
Aperto, somente o de teus braços

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Nesse tempo-temporal desnecessário

Não faço negócios na solidão
Se ela te move
Aproxime-se ou se vá
Caso contrário vou
A.parar
Essas amarras nas quais se envolve
E o esconderijo da tristeza se faz

(N)amarra não quero nada
Mas não deixe o sentimento
Numa tarde dessas me deixaste
Tão feliz que eu pensei
Então
O que faço hoje aqui
De quem fui e fugi
De quem eu resgatei

Deixados de lado sentidos
Despertadas são sensações
Na medida em que mesclo a ti

Faz de seu coração forte
Pois a cada batida
Seu seguro se desfaz

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terça-feira, 17 de maio de 2016

Fractal lírico

Não sonegue um olhar
Apenas devote beijos direcionados
O cérebro cria o vício de sua saliva
E entre braços, as mãos já se guiam
Sem se preocupar com a voracidade
O momento é eterno
O tempo se congela
As lembranças são feitas pela intensidade
O corpo pede movimento
Gera ação
Continua reagindo
E replica

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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Se[m] amar[ras]


A alma se agita
E o sorriso aberto é meu
O corpo treme
Com teu toque, teu olhar
Translúcido sou e minh'alma vibra
Podemos ter uma vida inteira, quem disse que precisa parecer filme?
Teremos todo o tempo necessário
E o tempo é relativo
Então nessa relatividade
Relaciona-se sem medo, de verdade
Sinto a verdade quando físico é o carinho
Mas a sinto mais ainda, quando me xingas
Pois é nessa hora que sei
E sinto

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domingo, 15 de maio de 2016

Ar.r[e]medo

Onde é que isso
Esbarra no instante
Ou se torna uma instância
Apenas, talvez, deixe de ser

O sentido de todo o minuto
Se passa como horas se a direção não é correta
Ou passam-se dias e o encontro dos olhos
Faz parecer que era apenas alguns segundos atrás

Não, não há. Oh! talvez tenha, acho que não
As palavras aqui jogadas vão com o vento
Acho que em alguns ouvidos nunca ecoarão
Instabilidade, é disso que se fala
Mas,não. Nunca se é certo

O silencio que emana quando confrontado
Satisfaz o ego, mas não alimenta o sentimentos
Cria sentido na lógica da solidão
E esse sentido se desfaz
No abraço, na caricia, no olhar
Justamente quando não o recebe

Estender as mãos para que possa encontrá-lo
E emanar todo o sentimento que existe dentro
Mas não suficiente isso poderia ser
Nas regiões polares o calor não chega
Trancafiado em um calabouço imaginário
A liberdade é a dádiva ilusória

No fim nos tornamos apenas reflexo
Daquilo que nos toma o tempo.

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sexta-feira, 13 de maio de 2016

O c(s)éu pesa(r)

Bota pra fora meu amor
Coloca aquilo que te prende
Bota pra fora por favor
Sem medo, te compreendo

Joga isso fora sem rancor
Quero ver todo esse ardor
Vai brilhar e aquecer
Mas não, não se queime por nada.

Traz aqui, oh por favor
Vem com toda aquela dor
E a angustia acompanhada
 Mas vem, me dá a mão

Vou mandar pra longe
Pronde enterra-se
Donde não voltarão
Vem agora meu amor

Vem e segura minha mão
Da vida vem e participa
Constrói aqui e fica
Sem mais se ferir, vem

Do peso das coisas posso te livrar.

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quarta-feira, 11 de maio de 2016

Qu[ando] [com]eçamos os sorrisos

O canto da boca que se inquieta
E então ele se apressa a sair
Aquele brilho certo quando
É o ponto de minha fuga

Nas linhas de perspectiva eu vejo o céu
E da ponta do nariz os teus olhos
Lábios que se juntam, assim, de maneira simples
E as mãos inquietas, essas sempre se encontram

De um canto onde nada poderia ser
Surgiu um algo que pode de tudo parecer
Mas de que valem os títulos e conquistas
Quando nomes são necessários

O céu daqui, é tua imagem
E tua carícia o vento
Acalanta-me com um abraço
És mais capaz que pensas
Pois esse sorriso imperfeito
É

O presente é sorrir.

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quarta-feira, 4 de maio de 2016

O que os olhos [não] dizem

O que me moveu não foi sua força
Apenas me tocaste para que
Dentro de mim, aqueles velhos mecanismos
De mortos, revivessem

A energia que passou foi estrondosa
Demorou, mas as coisas se ajustaram
Agora posso saber que o movimento
Queria se desdobrar mas estava impedido

Esse olhar, essa voz, essa paixão
Mostraram a uma alma penada onde pisar
Levaram embora alguns fantasmas
Decididamente não há como não amar

E agora meu bem
O que fazer para chegar
Seria mesmo um cruzamento...
Ou laçadas estão nossas vias?

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Quando (não) há


Quando os cabos se rompem
E o sinal sem fio está bloqueado por algo
A gente tenta fazer a conexão manual
Que nem sempre possui gestos suficientes

Quando me quebrei, pensei que pudesse ser colado
Mas na verdade a metáfora não foi certa
Cola em mim, comigo, mas não me cola
Seu olhar me quebra, pois não resisto

E aqueles eletrodos esquecidos
Estão agora monitorando
Só medem minha frequência
E frequento então

Reconheço aqui uma ligação
Reconecto-me ali de antemão
Contudo, algumas vezes
Nem tudo é presente

A relação de duas almas acontece no olhar

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Bar[ato] e Fr[ágil]

Sinto um estranho prazer quando saio
E cruzo com quem encontro
Os olhos não chegam a se tocar
Mas a sensação toma o corpo

Fico pensando ao te olhar
Acho que por não ser vulgar
Não só você mas a maneira como olho
Pode ser o mecanismo que falta, a engrenagem

Fica ali solta, girando e esperando
Quer que a toquemos juntos
Aciona em mim a manivela
Acende em mim essa vela
Passa a noite a me velar

Será que assim, enfim
Perco o sinal ou flechamo-nos então.

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terça-feira, 3 de maio de 2016

[] Fumo

Se trago seu estrago
Lhe trago presente
Se estou no passado
Por que então pensa no futuro?

Com a respiração curta, penso
Com a expiração entrecortada, canto
E você ai do seu canto apenas olha
Curtindo talvez, cada acorde de minha voz

Mas se um dia te respiro
Noutro tens que me inspirar
Se a vida me trouxe a ti
Talvez o presente tenhamos de juntar.

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quinta-feira, 28 de abril de 2016

En.canto

Sigo planando próximo ao céu
Num surdo estampido eu me percebo
Asas imaginárias que me levam
Ao céu meticulosamente figurado
Impulso

O outro lado é sempre inverso
O frio corta a alma e rasga a carne
O fio da navalha arranca partes
Meus olhos vidrados não enxergam
Perda

Agora que foi despertado eu não mais controlo
A chama que acendeu em mim foge a qualquer limite
Fogo fátuo, salamandra ou uma brasa
Me dê seu corpo sem cuidado,
O calor que sentirá é agradável como a noite
Fato

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Cria(ção)tura

A noite é como estar sozinho no meio do nada
na agua
ficamos imersos e apagamos o que não nos cerca
Nem mesmo na imensidão de possíveis acontecimentos
A cabeça perde a sintonia do que sente a alma
mesmo com calma
Ainda penso para além

Olho pro silêncio e ouço a imagem
Canto movimento e grito com meu mover
Mas nada disso faz sentido
Apenas desejo bem querer
E olhar pro que fiz
Pro que posso fazer
E talvez dizer:
-Grava isso na memória, risca onde não vai apagar. Nem o tempo acaba com o que deve ficar.

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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Nexo analógico

No silêncio de uma rua perdida
Estive ali, segurando uma flor
Mas essa flor sem dono, sem adereço
Murchou nas minhas mãos

Em perdição em meio as digitalidades
A conexão foi criada pela vida
Nem mesmo com a corrupção do disco
Meu wi-fi seu sinal perdeu

Olha só como é
Se por acaso eu quiser
Agora
A gente não se desencontra mais
A trilha é a mesma, são passos compassados

E ai então o que fazer?
A cantoria que reside aqui não mais quer se calar
Com a cor de teu som, levantei e dancei
Mesmo não sabendo dançar

Inebriado pelo teu cheiro, acertou me em cheio com teu olhar

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terça-feira, 26 de abril de 2016

Costura-se

No momento em que há retorno
No dia em que encontro o sorriso
Não, não posso negar que isso me acende
Mesmo que as partes do todo estejam esfaceladas

Traz aqui essa linha
A linha da tua mão que te liga a mim
Que com ela reconstruirei o que poderia ter ido
Mesmo nas partes sem sentido
No perder-se
Minha mão estava ali ao alcance
E pensando bem, não houve uma partida
Partido estávamos

Inteire-se
É disso que a vida se faz
Não somos bonecos
não somos tecidos para isso
Apenas deixamos essa rede imensa de sensações
Nos cerzir

Veja essa linha vermelha
Desenrola, é ela.

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segunda-feira, 25 de abril de 2016

Transform.ação (Variações de uma estadia)

Mãos sobre mãos, não sobra espaço pro vazio
E quando a fala acompanha o olhar
Ela muda
Um sutil silencio não declarado
A maneira como nos notamos
O cheiro que sempre fica em meus braços
Essa é a hora
Em que mudo
E nos momentos há felicidade o suficiente
Ela gera mudança
Aos poucos cresce, floresce
Aos poucos afasta o que é anseio
Fortalece
O que a conturbação de não entendimento não desfez
O abraço apertado que não desfaz
A sinceridade do toque
E mudo
É o não falar de nossos sentidos
Que nos magnetiza
Agradável é o silêncio





O toque de sua presença diz mais que qualquer palavra

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terça-feira, 12 de abril de 2016

{Habit}(o)Ação

A oposição a sua demanda
A decisão que tomaste
Não, não pretendo ver
Gosto de pensar que há saída

Sabe os vetores de direção?
Aqueles meus que apontam pra você
Sabe os fatores e disposição
Há um mundo deles em mim
Habita
Meu ser é habitado por vontade infinita
Tira essa pintura, tira esse disfarce
Aqui vem, só há amor
Aqui vem, te dou a mão
Não mentirei, há espaço pra mais de um
Mas o seu espaço é cativo

Há quartos vazios, há lugares a se preencher
Mas sem sua presença a casa fica vazia
Então enche-me aqui com tuas cores
Trás junto seu sorriso
Assim outros vem
Assim podemos






















A distância, temporal ou física não determina as coisas

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terça-feira, 5 de abril de 2016

Vida em morte, ou seria apenas o céu?

Se hoje houvesse a pergunta "o que quer da vida"
Não haveria resposta
Seria apenas silêncio

Se me encarasse hoje e me levasse pra tua vida
Não haveria silêncio
Haveria sorrisos, e vida

A nossa reação sempre muda, sempre varia
O nosso estado sempre se altera
Junto com a temperatura do momento

Estranho pensar que ontem celebrei
Estranho querer que hoje o mundo acabe
 
Amanhã onde será que estarei?

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segunda-feira, 28 de março de 2016

Love will NOT tear us apart

I'm not the owner of my heart
My love is owned by the one who loves me 
by who holds my heart and my life
Those who take it in a selfish way can hurt me

But this pain is short
There's always someone to fix it 
Bringing more love, bringing more life
Can you stand the burden of holding my hand

Even though you know they're other hands in this party?

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quarta-feira, 23 de março de 2016

Sua Volta[gem]

Numa noite sem lua eu despertei
Não havia traço de que houvesse o dia passado
No céu apenas uma luz desconhecida
Que me guiava a um lugar já esquecido

O toque quente me despertou para o dia
Mesmo com o sol a luz existia
Seria uma alma perdida?
Parece, ao fim, que era apenas nossa sintonia

O dia pareceu não passar
O tempo parou ao te olhar
Nem o mundo girou
Parecia que tudo estava em seu lugar

E a energia dissipada
Puseram minhas engrenagens a rodar
E no fundo esquecido
Pude voltar a sentir

Sinto no ar a energia
E ela me magnetiza
A eletricidade que recebo
Já me mostra sua frequência

O toque será mais que estático
O cheiro será mais que sentido
Os corpos se fundem depois das almas
Sentidos, pra que?

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