sábado, 5 de novembro de 2011

Estado

Esse pedaço seu é meu 
Meu espaço que eu não uso
Esse espaço seu é meu 
Seus pedaços espalhados 
Por mim passam seus olhares
Por você minhas mãos percorrem
Esse território não delimitado
Esse sentimento não concretizado
Essa sensação assim sem sentido
Esse sentido assim sem nada.

Rimas não fazem sentido no sentido ou no sentir
Sentirei falta quando você for privatizado
Saberei que um dia
Fui eu quem viu o leito de teus rios
Que em tuas terras é que fui encerrado.

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sexta-feira, 11 de março de 2011

Opiácio

 Todo o ar a minha volta se transforma
E eu que não posso
Não quero mais a onda segurar
Levo meus desejos para o poço
E aquelas moedas todas vão para o fundo
Nunca queira dizer-me que não dá
Nem vou pensar algum dia em desistir
Apenas agora quero sentir isso tudo
Uma força que me leva a outro lugar
Um mundo que se forja a minha frente
Uma mente não inocente
Uma lucidez não aparente




O ar que me falta é o que sai da sua boca

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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Talvez apenas Imprecisão

Quando a lua erra tua luz
E seu mundo apagado fica escuro
Eu me mostro sempre sorrindo
Apenas pronto, para lhe dar a mão 

Sabia que talvez pudesse acontecer
Mas mesmo sem saber como fazer
Sigo sempre sendo esse mesmo ser
Gentileza dada sem esperar
Nem mesmo um doce olhar de volta

Quando pensei ter encontrado meu lugar
E quando nadei na claridade da lua
Olhei diretamente para toda a multidão
E errei ao tentar acalentar o mundo
Preciso apenas me aproximar um pouco

Só assim encontro conforto, somente aí 
Consigo seu sorriso, seu olhar, seu toque
Mesmo que sem gosto.
Apostarei sempre no meu pensar
Mesmo que a vida sempre me faça errar.

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Refração

Não suporto teu olhar
Não resisto a tentação de virar o rosto
Mesmo com toda essa intensidade
Um farol apontado diretamente ao meu eu
Não suporto te olhar
Nem mesmo por um instante
É como acompanhar um movimento acelerado 
Dificulta-me o pensamento
Só penso no teu olhar
Esse olhar violento, faminto
Essa vontade que eu sinto
Apenas de rasgar o meu ego 
Pra entrar de vez em você
Que é o que sinto 
Bem lá no íntimo 
Quando me olha
Não suporto teu olhar.

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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Esta[ti]co

Exatidão, eu não posso conter isso
Problematizar um sentido e ser o problema
É bem dificil. 


Como empreender uma busca através de seus olhos
Sabendo que eles nada mais são, que o seu escape
Projeto na imagem minha ideia, protesto contra os ideais. 




Tentar mudar o mundo não dá
Tentamos então entendê-lo
Pra que tentar, pra que querer
Pois no momento da mistura, tudo se perde
Perde-se o pedido
Perde-se a vontade.

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