terça-feira, 31 de maio de 2016

Quando a gente se olha

Metade de mim quer o céu
Mas você, me fez ancorar ao teu lado
E metade de mim se faz lembrança
Mas você me traz a realidade

Então o que é preciso
Do lado certo estamos nesse plano
Nossas intenções já se encontraram
Então, o que faz nosso sonho?

Diga aqui, me conta
Estou aqui e ficarei
Não há fuga do que não se acaba
Não ha fim para o que é verdade
Conta
São dois inteiros ou a soma de dois
A matemática nada interfere
Vamos dividir a intensidade

Sinta isso fluindo de mim
É o transbordar
Veja o que alcança, vá o mais alto que pode
Estamos em todos os lados

Somos, seremos, podemos
É

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domingo, 29 de maio de 2016

Passo

Sem segurar
Só sentindo o calor
Se apertar
As vezes vira nó
Sentido no que acontece
Parece que não há
Procuro sempre nas palavras
Um silêncio que me diga
A resposta já apareceu
Basta agora fazê-la
Ou deixa
E entro de vez
Se a força bruta
E a nossa luta
E isso tudo que passa
Já tá bem liso
Pelo calor ou pelo amasso
Sigo sempre esse seu
Com.passo

Não sei dizer se circular ou quadrado
Circunda minha vida, fecha minhas arestas
Já não sei assim desenhar.

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sexta-feira, 27 de maio de 2016

Para[l]Elos

Eu ando sem segurar
E tuas mão estão sempre prontas
O olhar me guia proutro mundo
E a voz

Ouça me cantar mais uma vez
Aqui do seu lado
Entenda-me completamente
Quando olhas para minha alma

Juntos, separados, misturados
Mas minha mente não vagueia
Nem sob a sombra nem sob o sol
A lembrança sempre me guia
Só faça e seja
Me caça e esteja
Não larga e deseja
Me laça e me beija
Só não deixe sem mistura
A reação é balanceada
E a resultante me excita

Traz teus braços e tua vida
Mas não quero que digas
Vem pra perto de mim
Mas não corra não fuja
Pois posso ser louco

Mas és o que me sus.tenta

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quinta-feira, 26 de maio de 2016

Ab.nega.ação

Fortes são os sentidos
Porque quando damos direção ao sentimento
Ele acerta em cheio o rumo do vetor

E então ele é ruminado

Nesse regurgitar a gente se perde
Pois o corpo não é preparado pro espírito
Não, nossas almas são interligadas

Mas porque então
A certidão não vem
E o certo fica perdido nessas curvas
Tão lindas quanto um bosquie
Onde quero me deitar
Deverias, apenas
Não me machucar com espinhos
Minha flor não é resistente


O corpo sangra

É doação

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Con[cupi]scência

Sai daí
Em dias de frio eu quero o sol
Em noites gélidas
Seu corpo pra me aquecer
No meu cantar
Ouça meu amor
Essa dança eu fiz pra ti
Esse laço é pra nos juntar
E no enlaço
Juntos nossos corpos

Me ch.ama, me infl.ama
Sem pudores
Me m.olha, engole
Come.ça

E não deixe asssim
Sem fi[m]nalidade

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quarta-feira, 25 de maio de 2016

Morada Efêmera ou Me dá a mão?

Vou assim de peito aberto
Enfrento o vento
Corro na chuva
Ando descalço
Mas não, não há paradas
Se eu paro foi porque te vi
O teu rosto fica gravado
Tua voz ecoa em meus tímpanos
E teu cheiro toma conta do meu ser
Parando assim todo o tempo
E porque então

Fica ai me olhando com carinho
Sem me dar a mão para que eu desacelere
Basta querer e eu fico
Se me disser que é
Preciso ouvir o que quer
Assim não há frio
Machucado meu coração exposto não ficará
Mas se eu continuar

Preciso de ter um corredor por vir
Pra me alcançar, acompanhar
E nele portas para o futuro.

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terça-feira, 24 de maio de 2016

R[p]ecados curtos

O frio atravessa a alma
Mas sempre há
O c(l)al(m)or de um abraço
Apertado, mandando pra longe
Tudo que possa não ser
Surge então
No fundo da sala o sinal da esperança
Será que é isso mesmo?
Destino, como es brincalhão
Essas peças que você traz
Não, fazem parte do meu quebra-cabeças
Pois na metáfora do coração
Quem se parte é a sanidade.
Repetição, pois esse calor foi o que ansiei
Reflexão, loucura pelo desejo
Aperto, somente o de teus braços

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Nesse tempo-temporal desnecessário

Não faço negócios na solidão
Se ela te move
Aproxime-se ou se vá
Caso contrário vou
A.parar
Essas amarras nas quais se envolve
E o esconderijo da tristeza se faz

(N)amarra não quero nada
Mas não deixe o sentimento
Numa tarde dessas me deixaste
Tão feliz que eu pensei
Então
O que faço hoje aqui
De quem fui e fugi
De quem eu resgatei

Deixados de lado sentidos
Despertadas são sensações
Na medida em que mesclo a ti

Faz de seu coração forte
Pois a cada batida
Seu seguro se desfaz

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terça-feira, 17 de maio de 2016

Fractal lírico

Não sonegue um olhar
Apenas devote beijos direcionados
O cérebro cria o vício de sua saliva
E entre braços, as mãos já se guiam
Sem se preocupar com a voracidade
O momento é eterno
O tempo se congela
As lembranças são feitas pela intensidade
O corpo pede movimento
Gera ação
Continua reagindo
E replica

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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Se[m] amar[ras]


A alma se agita
E o sorriso aberto é meu
O corpo treme
Com teu toque, teu olhar
Translúcido sou e minh'alma vibra
Podemos ter uma vida inteira, quem disse que precisa parecer filme?
Teremos todo o tempo necessário
E o tempo é relativo
Então nessa relatividade
Relaciona-se sem medo, de verdade
Sinto a verdade quando físico é o carinho
Mas a sinto mais ainda, quando me xingas
Pois é nessa hora que sei
E sinto

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domingo, 15 de maio de 2016

Ar.r[e]medo

Onde é que isso
Esbarra no instante
Ou se torna uma instância
Apenas, talvez, deixe de ser

O sentido de todo o minuto
Se passa como horas se a direção não é correta
Ou passam-se dias e o encontro dos olhos
Faz parecer que era apenas alguns segundos atrás

Não, não há. Oh! talvez tenha, acho que não
As palavras aqui jogadas vão com o vento
Acho que em alguns ouvidos nunca ecoarão
Instabilidade, é disso que se fala
Mas,não. Nunca se é certo

O silencio que emana quando confrontado
Satisfaz o ego, mas não alimenta o sentimentos
Cria sentido na lógica da solidão
E esse sentido se desfaz
No abraço, na caricia, no olhar
Justamente quando não o recebe

Estender as mãos para que possa encontrá-lo
E emanar todo o sentimento que existe dentro
Mas não suficiente isso poderia ser
Nas regiões polares o calor não chega
Trancafiado em um calabouço imaginário
A liberdade é a dádiva ilusória

No fim nos tornamos apenas reflexo
Daquilo que nos toma o tempo.

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sexta-feira, 13 de maio de 2016

O c(s)éu pesa(r)

Bota pra fora meu amor
Coloca aquilo que te prende
Bota pra fora por favor
Sem medo, te compreendo

Joga isso fora sem rancor
Quero ver todo esse ardor
Vai brilhar e aquecer
Mas não, não se queime por nada.

Traz aqui, oh por favor
Vem com toda aquela dor
E a angustia acompanhada
 Mas vem, me dá a mão

Vou mandar pra longe
Pronde enterra-se
Donde não voltarão
Vem agora meu amor

Vem e segura minha mão
Da vida vem e participa
Constrói aqui e fica
Sem mais se ferir, vem

Do peso das coisas posso te livrar.

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quarta-feira, 11 de maio de 2016

Qu[ando] [com]eçamos os sorrisos

O canto da boca que se inquieta
E então ele se apressa a sair
Aquele brilho certo quando
É o ponto de minha fuga

Nas linhas de perspectiva eu vejo o céu
E da ponta do nariz os teus olhos
Lábios que se juntam, assim, de maneira simples
E as mãos inquietas, essas sempre se encontram

De um canto onde nada poderia ser
Surgiu um algo que pode de tudo parecer
Mas de que valem os títulos e conquistas
Quando nomes são necessários

O céu daqui, é tua imagem
E tua carícia o vento
Acalanta-me com um abraço
És mais capaz que pensas
Pois esse sorriso imperfeito
É

O presente é sorrir.

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quarta-feira, 4 de maio de 2016

O que os olhos [não] dizem

O que me moveu não foi sua força
Apenas me tocaste para que
Dentro de mim, aqueles velhos mecanismos
De mortos, revivessem

A energia que passou foi estrondosa
Demorou, mas as coisas se ajustaram
Agora posso saber que o movimento
Queria se desdobrar mas estava impedido

Esse olhar, essa voz, essa paixão
Mostraram a uma alma penada onde pisar
Levaram embora alguns fantasmas
Decididamente não há como não amar

E agora meu bem
O que fazer para chegar
Seria mesmo um cruzamento...
Ou laçadas estão nossas vias?

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Quando (não) há


Quando os cabos se rompem
E o sinal sem fio está bloqueado por algo
A gente tenta fazer a conexão manual
Que nem sempre possui gestos suficientes

Quando me quebrei, pensei que pudesse ser colado
Mas na verdade a metáfora não foi certa
Cola em mim, comigo, mas não me cola
Seu olhar me quebra, pois não resisto

E aqueles eletrodos esquecidos
Estão agora monitorando
Só medem minha frequência
E frequento então

Reconheço aqui uma ligação
Reconecto-me ali de antemão
Contudo, algumas vezes
Nem tudo é presente

A relação de duas almas acontece no olhar

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Bar[ato] e Fr[ágil]

Sinto um estranho prazer quando saio
E cruzo com quem encontro
Os olhos não chegam a se tocar
Mas a sensação toma o corpo

Fico pensando ao te olhar
Acho que por não ser vulgar
Não só você mas a maneira como olho
Pode ser o mecanismo que falta, a engrenagem

Fica ali solta, girando e esperando
Quer que a toquemos juntos
Aciona em mim a manivela
Acende em mim essa vela
Passa a noite a me velar

Será que assim, enfim
Perco o sinal ou flechamo-nos então.

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terça-feira, 3 de maio de 2016

[] Fumo

Se trago seu estrago
Lhe trago presente
Se estou no passado
Por que então pensa no futuro?

Com a respiração curta, penso
Com a expiração entrecortada, canto
E você ai do seu canto apenas olha
Curtindo talvez, cada acorde de minha voz

Mas se um dia te respiro
Noutro tens que me inspirar
Se a vida me trouxe a ti
Talvez o presente tenhamos de juntar.

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