domingo, 10 de junho de 2012

Febril

A mais intoxicante das drogas
poderia sim, lhe tirar o senso
Mas que valeria a você, não saber
Se já não ser é bastante vazio

Conto sempre com a noção 
E o tempo vai e não me deixa esquecer
É sempre como um obstáculo
Ou como uma porta, dá no mesmo
A passagem é estreita, a barreira é alta

Contemplando o exterior de um fluxo
tento encontrar o momento certo
tento levar meu corpo
Mas parece-me que o momento se perde


Sinto como se pudesse dormir hoje
Não vejo mais sentido no mundo
E não tenho 


Já não sinto aquele antigo frio
Já não sou domidado pelo efeito da adrenalina
Acho que o medo se foi
Juntou-se ao afeto esquecido

Não resta mais nenhum ser
Seria insano.

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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Com(m)medida(m)mente

Ironizando o padrão do espetáculo
Encontra-se no canto não mais que esquecido
Agora acalourado é
O abraço que foi pedido

Num canto conto quantos contornos
No osso marco alguns dos desencantos

Mas seu olhar é reflexivo
O que me torno - paisagem?
O que importa, é essa passagem?

Não quero o canto pois não conto
Não conto ao espetáculo que não esqueço
O quanto é desencanto o abraço esquecido
A falta irônica do acalourado abraço de passagem
O pedido reflexivo feito com essa cara de paisagem!

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