terça-feira, 2 de novembro de 2010

[Un]Colored Feeling

É inexpressivo, olhar para esse cinza
Esse branco sem graça que toma a cidade
E toda a vida é sugada, tudo fica sem cor
Estranho é.
As pessoas perdem tudo no branco
Ficam todos apáticos
Nesses dias em que o mundo é tomado pela calma
No meio de toda essa morosidade
Existe um mundo preso numa gaiola
Forjada apenas para aprisionar a vontade
Apenas para dizer que não, nada vai mudar
Quero recuperar a vivacidade
Juntamente com o azul do céu
E o saudoso calor agradável
O que seria do mundo naquele momento,
O que de mim seria então,
Se o caminho tivesse sido outro...

Achei ainda que a distância entre as pessoas e as estrelas fosse inexistente

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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Meramente, como é

Por mais que eu tente
A rotina me persegue
Eu corro, grito
Mas ela sempre fica ali
Fria como o gelo, dura como ferro
Impregnada no meu dia
Trazendo desgosto 
Estragando as possibilidades
Quando dela fujo, sinto falta de sua aspereza
E ai corro de volta aos seus braços
É parecido com a vontade de sair de casa
Corremos em direção a "liberdade" 
E queremos voltar pra proteção materna.

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O giro

O que é que pode ser
Vir a ter, uma impressao sua
Eu queria mesmo era isso que ocorre
Quando os pares se tem, sem posse
O que ninguem nunca entenderá
É como um gentil abraço
Quando as peles se misturam
É como um trocar de olhares
Quando as almas se querem
E mesmo quando isso tudo parece estranho
Impossivel, impessoal
Queria que houvesse mais entendimento
É algo para além de mim
Existe mesmo a possibilidade?
Quando o mundo cria essa ligação
Seja ela eterna como deve
Seja ela efêmera como é temido que seja
Agarre-se, minhas mão anseiam pelo seu toque.



É o mundo é uma eterna chuva de desejos
Ilusões que vem e vão
Pedaços de nós mesmos 
Que se misturam sempre 
No que chamaria de emoção

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domingo, 3 de outubro de 2010

De todo, não é lógico

Estive ainda prestes a entregá-la
Muito do que se passa aqui ainda não é visto, ouvido, sentido
Fiquei esperando algo diferente mas o que tive
É sempre o de sempre, sempre algo que nunca ocorre.

Uma simples correspondência falha, um erro letal de um protocolo social
Algo como uma criação pararela, como uma parte impar dessa relação
Eu vi o céu e nele senti seu azul
Corri até a fonte para da agua beber, mas não tinha agua

Sua estranha presença me acelera e me estranha
Complicado, é ter que sentir algo que não existe
Além da abstração está o mal absoluto, a perda de sentido
Não estranharia se, isso tudo fosse um sonho

Eu então apenas segurando sua mão
E olhando seu sorriso durante o sono

Um estranhamento de uma realidade
Gostaria de conhecer o que pode ser conhecido
E sentir mais o que me é sutil e passa despercebido
Meu eterno desperdicio de sentido, por causa de sentimentos
No que diz respeito a viver, a solução vai sempre ser se perder.

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terça-feira, 22 de junho de 2010

Erro 404, conexão lenta, acho que é só trocar os cabos de acesso

Fico aqui a pensar
Será que meu pensamento pode mesmo estar
Querendo com tudo acabar
Se eu penso não esqueço
Se eu sinto esse apreço
Sem que possa assim parar
De em você, então pensar
Se é que é possivel esquecer
Aquele em que focalizo o bem querer
Já que com você não sei se ficarei
Ao menos o bem lhe desejarei
Segura assim, minha mão
Vem me abraça meu irmão
Pois se não posso de você esperar
O sentido oposto do meu pensar
Sentimento que poderia retornar
Não creio que meu carinho por ti
Irá apenas acabar...

A saudade não é a dor, é a espera da possibilidade

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sábado, 1 de maio de 2010

Tempo que não passa

Tempo esse que não conta, não se move
Quando com você estou nem mesmo a vida corre
Serei então predestinado a esperar sempre um movimento
Seu antes de partir ao proximo ato
Seria eu então um compositor
Que sem orquestra é obrigado a cantar sempre à capela
Como quase uma vazia sombra perdida no palco
Esse velho e repetido espetáculo
Onde tudo o que sou se desfaz
Onde tudo que penso é em fazer-me algo
Ser o que sou pra você
Ou ser eu mesmo, para que pense que eu não
Eu queria poder pensar como um tradutor de sentidos
Ou um transmissor de sentimentos
Queria poder usar da maldade pra mata-los
Mas tudo que posso fazer
É padecer na constante instabilidade de seu olhar
Como me fazer um caminho para o labirinto onde se perdeu?

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sábado, 17 de abril de 2010

Balada muda das coisas belas

O silêncio de seu olhar me fala mais que qualquer palavra.
 
Como posso calar essa mudez que tanto grita
Quando tudo que quero é essa melodia em meus ouvidos
Como posso dizer que quero ficar perto da distância
Se ela me apunhala como um frio assassino
Poderia eu dizer assim, que não quero enfim
Poderia eu ser alguém, aqui longe, longe de mim
Afastei-me de tudo pois sem a presença que me importa
Tudo mais é insuficiente
Deixei de lado o meu eu
Pois sem ter, não consigo ser
Corri uma imensa distância com essa flor em mãos
Apenas pra que ela não morresse
Somente para que sua beleza refletisse nela
Somente para assim lhe dizer
Que eu apenas queria fazer você saber 
O quanto eu quero agora, ficar com você

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sábado, 27 de março de 2010

Um estranho, desconhecido caminho

Eu não queria entrar
Não queria nem mesmo passar ao lado daquela escura e estranha passagem
Mas mesmo assim me aproximei
Fiz-me valente ao enfrentar o que não era meu medo
Tentei desvencilhar-me daquilo que ficou impregnado
Um vácuo parecia querer me prender quando eu consegui ver uma luz
Bem ali naquele monte de sombras mórbidas
Eu segui aquela direção, mas de repente, fui pego com um golpe na cabeça
Sem saber de onde ele vinha me descobri novamente perdido
E sem ter mais pra onde voltar sentei,
E chorei

 
 
 
 
 
 
Agora eis me aqui dizendo palavras perdidas
Sem mesmo pensar em como sair
Ao mesmo tempo em que sou levado em direção a um perigo iminente
Sinto um estranho e sádico prazer
Sádico prazer para sentir dor
Açoitando somente aquilo que me resta para manter a lucidez
E minha visão turva-se quando tenta distinguir imagens
E meu passo já não mais cabe em chão algum
Estou novamente no seu rastro
Sua luz brilha onde minha presença se faz.
 
 
 
 
 
 
Estarei sempre enfrentando monstros não por mim criados
Levarei sempre essa luta adiante
Até que me peçam, para baixar minhas armas
Muito sangue já foi jogado fora.

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quarta-feira, 10 de março de 2010

Aus das Tief

Num mero dizer do que possa se fazer
Nem mesmo o dito cujo poderia então limpar
É aquele incomodo e escuro lugar, sempre sujo
É a imersão numa incapacidade de se ter algo
Uma realidade que pode ser simplesmente alterada
Eu gostaria de sair daqui de dentro
Não quero mais essa fétida escuridão
Nada aqui me serve, e a essa profunda solidão
Como gostaria agora de poder lhe segurar em meus braços

Estou preso!
Preso por ilusórias correntes de ar
Travando aqui uma batalha perdida contra o que me segura
Dizendo então eu vou
Pois a boca do mundo é repleta de dejetos
Humanos objetos
E pra onde isso tudo irá
Serei eu aqui a ter que levar para fora dessa escura e preta
Preta caixa jogada no meu quarto
Os segredos sombrios do mundo
Os imundos pensamentos profundos
De um lugar onde nada mais é
Onde nada mais pode
Onde apenas existe um pensamento restante
É apenas uma saída de emergência, apenas
Aquele lugar em que sou constante.

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Liquida, fluida, insana...paisagem de você

Tentei me desvencilhar de algo que não pode ser tirado
Aprendi então que com a água somente podemos esperar que ela seque
O fio que corria entre os nossos pensamentos agora é poluído

Tentei te retirar de meu pensamento inconsciente 
Mas de nada adianta querer que com minha sólida mão
Eu pudesse separar seu óleo de minha idéia

Tentei parar, tentei não viver, tentei não pensar
Evitei que você se tornasse minha metáfora acerca do sentir
Mas nada pude fazer, a lucidez de mim fugiu e se apagou

Tentei, Tentei, Mudei, Movimentei, Transformei, Transtornei
Essa minha lúdica visão de uma lucida vivência 
E com o meu poder imenso de apenas pensar
Com minhas ideias estreitas de apenas amar
Com meu pensamento simplesmente estacionado no seu
Fiz-me aqui o solido impenetravel, o gás divisível

Recuei novamente ao meu refúgio
Repensei então minhas táticas
E então lhe refiz em meu quarto
Lhe pintei em sangue e óleo
Imaginei seu corpo revestido
E sua memória então se foi
Finalizei então meu quadro 

Só assim você deixou quieta minha razão.

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Salto

Para onde vais
Por aqui não passou
Dai de dentro não te vejo
De meu ponto, você não é a vista
Minha então desejada fuga

Cheguei ao ponto onde quero fugir
E a fuga é apenas sair daqui
Penso agora onde poderia ir se livre
Penso agora onde gostaria de estar
Penso agora onde seria a liberdade
Trago para o fundo de minha falta
Toda essa fumaça de uma ausência
Não quero nem posso
Resisto apenas quando estou a um passo
E o passo crucial nunca é dado
Por isso continuo sem ir
Por isso fico sempre aqui
Eu queria apenas um estímulo
Para que pudesse então meu estimado,
Pular pro outro lado desse chão.

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