quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Presente passado por Futuro

O tempo que nos é dado é o da permanência
Somos efêmeras presenças fadadas a encontros aleatórios
Somos etéreas frequências jogadas ao encontro do fugaz

O que dizer sobre a eterna consciencia que nos habita?
Ou sobre a velha certeza que nos destrói?

Talvez o tempo que nos é dado seja o da aderência
Para que possamos ter ao menos um pouco de certeza
De que não somos almas desgarradas
Destinadas a vagar sem rumo
Sem sono
Sem vida

O tempo é ele mesmo 
Ele não pede
Ele apenas faz
E trás
Atrás
O que você não poderá mudar

A vida é o aceitar da imutabilidade temporal
Efêmera, passageira, derradeira.

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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Dado um instante, eu sonho.

Nem dado um dado pode ser
Ou seria dado aquele que já é de outro
Talvez um dia a escuridão se borre
E com claras manchas apagadas por borracha
Se esfole em falta de sombra

  Dados sem números, dados vazios
  Dados não rolados, não salvos

Achei que pudesse ignorar o vazio
Mas no fim ele se resume a isso
Um dado incompleto
Sem numeros, cego
Que rola eternamente
Circulando pelo armazenamento
Fugindo do medo
Medo

                                                       Sozinho
 

Sem medo não vivemos, sem medo não construimos
Acho que nesse exato instante
Apenas nada preenche meu dado vazio.
 

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