sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Meta-[de]

Havia então uma historia
Sem tempo
Sem cor
Sem dor
Sem flor

Havia então um pretexto
Sem rima
Sem nada
Perdido no tédio

Parecia que não havia mais linha
Nem divisão do que é
Nem aviso do que pode ser
Havia...

Há uma verdade
Mesmo que para uma parte
Onde a divisão é mais que separação
É a mesma rima que tira o tédio
E a mesma cor que ausenta a dor
Pois o tempo agora é das flores

Acho que é um aviso
De que o nada se transformou na linha
Que me liga ao outro lado
Que conecta

Uma essência a outra
Como se não houvesse limites
Como se não existisse
Outro método metaforico

Quase um número inteiro.






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domingo, 5 de agosto de 2012

Seu futuro, meu (presente)

E a que reage teu coração?
Paixão, tesão ou incerteza?
Será que isso pode ser medido,
ou ser feito com inocência?

E a que responde teu coração, se não
Ao que teus olhos desejam
Ao que tua boca clama
Ao que inquietantemente sua mão quer tocar

A distancia que fica entre minha respiração e a de quem desejo
Nem sempre é segura, nem sempre é distante
Só assim se tem certo
Se o sentimento é compartilhado
Se o desejo é vivido

Gostaria de poder lhe tocar
Mais do que olhar
Além do pensar
Somente para viver

                                                                                                     Você realmente me vê?



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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Retorno ao firmamento

Essa visão que eu imaginei nunca mais contemplar
Esse sentimento que me invade como se tivesse algo a clamar
Essa chama que se acedeu e não quer ir


Não entendo mais nem mesmo meus sentimentos
Não compreendo mais nada do que ocorre ao redor
Meus olhos lhe mantém na mira
E eu nada posso fazer

Apenas cante, encante, num instante
Me mostre o mundo que você
Me encontre no seu céu
Me mostre um eu diferente do seu
 
Surpresas, tristezas, clarezas
Agora eu novamente compreendo o que ocorre
Quando caimos e não levantamos
E vejo novamente

O mundo que é belo lhe contendo
Mas só posso observar do alto.
Um toque poderia me despedaçar.

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domingo, 10 de junho de 2012

Febril

A mais intoxicante das drogas
poderia sim, lhe tirar o senso
Mas que valeria a você, não saber
Se já não ser é bastante vazio

Conto sempre com a noção 
E o tempo vai e não me deixa esquecer
É sempre como um obstáculo
Ou como uma porta, dá no mesmo
A passagem é estreita, a barreira é alta

Contemplando o exterior de um fluxo
tento encontrar o momento certo
tento levar meu corpo
Mas parece-me que o momento se perde


Sinto como se pudesse dormir hoje
Não vejo mais sentido no mundo
E não tenho 


Já não sinto aquele antigo frio
Já não sou domidado pelo efeito da adrenalina
Acho que o medo se foi
Juntou-se ao afeto esquecido

Não resta mais nenhum ser
Seria insano.

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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Com(m)medida(m)mente

Ironizando o padrão do espetáculo
Encontra-se no canto não mais que esquecido
Agora acalourado é
O abraço que foi pedido

Num canto conto quantos contornos
No osso marco alguns dos desencantos

Mas seu olhar é reflexivo
O que me torno - paisagem?
O que importa, é essa passagem?

Não quero o canto pois não conto
Não conto ao espetáculo que não esqueço
O quanto é desencanto o abraço esquecido
A falta irônica do acalourado abraço de passagem
O pedido reflexivo feito com essa cara de paisagem!

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domingo, 20 de maio de 2012

Sonolência

Está lá no perdido
E moldado pelo que hoje digo
Não , não há sentido

Hoje mesmo não quero mais 
Não posso querer mais
Não tento
não
Um salto não dado pode ainda ser uma subida
Um mergulho pode ser sua chance de ficar no fundo
Um orgulho perdido
Não digas que o fez
Apenas diga

No momento exato da queda
Uma pedra se cria para limitar sua fuga
No engolir intencional do contexto
Nem mesmo                                         Não, agora infelizmente não devo.

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