sábado, 7 de novembro de 2009

O ar do alto

É então equidistante

Estou a um momento de inspirar seu expirar
Quando me toco disso tudo o chão treme
Tudo se torna vibrante, essa vibração me assusta
Tenho medo de que fique assim
E que esse pequeno tremor sirva de impulso
Tenho vontade de que isso ocorra
E que esse estranhamento te traga ao meu encontro
Leio as linhas de um livro inexistente
Salvo palavras em pleno ar,
quero ler o mundo de cima e escrevê-lo daqui
Quero apenas você ao meu lado
Onde minha respiração fica calma
Seria refúgio, protegido, protetor
Seria assim a todo instante
seria meu
......

1 comentários:

Marcos 10 de novembro de 2009 às 11:09  

Gostei muito.
Minha observância sobre seu texto é minha próxima postagem.
Abraços.

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